Pesquisadores estão perto de uma conquista que se busca desde 1921: testam, com bons resultados, uma pílula que libertará os diabéticos das injeções
PROMESSA À direita protótipo das cápsulas que poderão substituir as injeções de insulina. À esquerda, diabético se submete ao teste de glicose (Shutterstock/Harvard University/.)
Um trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, pode estar prestes a revolucionar o estilo de vida dos 425 milhões de diabéticos no mundo: a insulina em cápsula. Para quem tem o tipo 1 da doença — autoimune, em que o pâncreas não produz insulina, o hormônio crucial para regular os níveis de açúcar no sangue —, a única opção é injetar a substância em sua forma sintética sob a pele até quatro vezes por dia. Para os cerca de 90% da população com o tipo 2 — em que o corpo não produz insulina suficiente ou não responde ao hormônio como deveria —, as injeções também podem ser necessárias.
Fonte: Veja Saúde.