Vitaminas e itens de higiene seguem em alta, enquanto os cosméticos perdem importância nas farmácias.
O novo coronavírus (Covid-19) trouxe uma série de mudanças no consumo dos brasileiros e as farmácias foram afetadas diante deste comportamento.
Entre as principais mudanças, além da jornada do consumidor nas lojas físicas que se tornou muito mais objetiva – e do salto nas compras on-line – os clientes também tiveram sua cesta de compras alterada, com foco na higiene e prevenção.
Quais produtos foram mais procurados e quais tiveram retração em vendas?
Um levantamento realizado pelo IQVIA apontou um aumento significativo nas vendas de alguns medicamentos e vitaminas relacionados à Covid-19 nos três primeiros meses desse ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre eles:
- O ácido ascórbico (vitamina C), associado por fake news à prevenção da doença, que teve um crescimento de 198,23%;
- O paracetamol, com 83,56% a mais em sua comercialização e a dipirona sódica, com aumento de 51%;
- O ibuprofeno, que por um breve período foi relacionado ao agravamento de casos da doença, teve uma queda nas vendas de 2,95%;
- A hidroxicloroquina e colecalciferol (vitamina D), atribuídos, por um período, como remédio para o tratamento da Covid-19, tiveram crescimento de vendas de 53,03% e 23,74%.
Quais categorias de produtos tiveram impacto negativo nas vendas?
De acordo com a 2a Edição do Termômetro de Consumo da Kantar, nesta pandemia, 15 categorias voltadas para mulheres têm potencial para serem impactadas negativamente. Entre elas:
- Sabonetes líquidos e em barra;
- Maquiagens e removedores;
- Cremes dentais;
- Hidratantes faciais e corporais;
- Depiladores e lâminas;
- Desodorantes;
- Fragrâncias;
- Xampus;
- Produtos para banho;
- Creme dental;
- Ferramentas para estilização;
- Fio dental;
- Fragrância;
- Antisséptico bucal.
Fonte: Guia da Farmácia