O que sabemos sobre a mistura de doses na imunização contra a Covid-19?

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A efetividade de quaisquer combinações deve ser avaliada no âmbito científico

Uma mistura de doses das vacinas contra a Covid-19 está sendo aplicada em alguns países com a finalidade de conter o vírus.

Autoridades sanitárias da França e da Alemanha têm recomendado que seus cidadãos de, respectivamente, menos de 55 e 60 anos e que já tomaram a 1ª dose da vacina de Oxford/Astrazeneca contra a Covid-19, recebam como 2ª dose um imunizante diferente do primeiro. Nesse caso, a escolha preferencial recai sobre a Pfizer ou a Moderna.

A combinação tem sido receitada para reduzir o risco de coágulos, entre os mais jovens, relacionado ao produto de Oxford.

Já no Brasil, o Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê a aplicação de doses da Coronavac, da vacina da Oxford/Astrazeneca, imunizantes também oferecidos pelo consórcio Covax Facility, e a ComiRNAty, vacina da Pfizer/BioNTech, a terceira a ser utilizada no País.

O que diz a OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a mistura de vacinas diferentes.

Ainda não há estudos sobre as possíveis consequências dessas combinações. No início do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que “estudos clínico em andamento não contemplam a previsão de intercambialidade de vacinas.

Mesmo sendo indicadas para proteção contra uma mesma doença, as imunizações possuem diferentes métodos de formulação. O ideal é sempre manter o esquema vacinal com o mesmo produto para primeira e segunda dose

A primeira usa uma versão inativada do vírus, método usado em grande parte dos imunizantes administrados no Brasil. A segunda é tem como base o fator viral.

Mistura de doses

A efetividade de quaisquer combinações deve ser avaliada no âmbito científico.

Fonte: Estadão.

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