Estudos científicos comprovam que alimentos funcionais contendo prebióticos e probióticos apresentam benefícios à saúde que vão além da saúde intestinal
Probióticos
A Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos (Isapp), assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), definem probióticos como microrganismos vivos que, quando ingeridos, então, em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro.
Os benefícios dos probióticos, que já estão bem estabelecidos pela ciência são:
- Ajudam a manter o equilíbrio (simbiose) da microbiota intestinal.
- Atuam na recuperação da microbiota intestinal após diarreias e/ou uso de antibióticos.
- Diminuem o tempo de trânsito intestinal, promovendo alívio em casos de constipação.
- Reduzem a colonização de bactérias patógenas.
- Ajudam na absorção de micronutrientes importantes, como minerais e vitaminas.
- Melhoram a digestão de proteínas.
- Melhoram a digestão da lactose em indivíduos com intolerância.
- Atuam na redução da atividade ulcerativa deHelicobacter pylori.
- Melhoram o metabolismo lipídico, reduzindo, então, os níveis de colesterol total com diminuição do LDL.
- Melhoram o metabolismo glicêmico, reduzindo, portanto, a intolerância a insulina.
- Apresentam efeitos anti-hipertensivos.
- Estimulam o sistema imunológico.
- Atuam na prevenção de infecções urogenitais.
- Diminuem do risco de câncer de cólon.
- Reduzem o risco de eczema atópico.
- Reduzem o risco de periodontites.
- Melhoram a saúde mental, pela redução dos sintomas de estresse e também a ansiedade.
- Melhora da memória e do sono, entre outros.
Prebióticos
A Isaoo, em 2017 definiu prebióticos como:
“Substrato que é seletivamente utilizado por microrganismos do hospedeiro, conferindo benefícios à saúde”.
Resumindo, os principais efeitos benéficos dos prebióticos à saúde, comprovados, portanto, por estudos científicos são:
- Melhora da saúde metabólica: redução do risco de sobrepeso e obesidade; redução do risco de diabetes mellitus tipo 2; redução do risco de síndrome metabólica e dislipidemia; e diminuição da inflamação.
- Redução da saciedade.
- Estimulam bactérias produtoras de neuroquímicos intestinais.
- Melhoram a absorção de cálcio e outros minerais.
- Atuam na saúde da pele, melhorando a retenção de água e certamente a redução do eritema.
- Atuam na redução de alergias alimentares.
- Diminuem o risco e/ou aliviam, então, os sintomas de doenças inflamatórias intestinais.
- Melhoras a saúde urogenital.
- Melhoram o hábito intestinal e saúde geral do intestino.
- Reduzem o risco e/ou sintomas de enterocolite necrosante em bebês prematuros.
- Diminuem o risco de diarreia do viajante.
- Diminuem o tempo de trânsito intestinal, aliviando, portanto, a constipação.
- Melhora a função imunológica.
Para manter a microbiota intestinal equilibrada e saudável, recomenda-se, portanto, que o consumo de probióticos e prebióticos seja diário e regular.
Especialmente, então, durante e após o uso de antibióticos, que acabam, então, destruindo as bacterias que ali vivem.
Fonte: Abiad