Genéricos chegam aos 20 anos com 33,7% do mercado

 

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Lei 9.787/99, que instituiu os medicamentos genéricos no Brasil, completou 20 anos de existência em fevereiro. Segundo Telma Salles, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), só em 2018, foram vendidas 1,4 bilhão de unidades, volume 11,03% maior que o registrado em 2017.

“Os genéricos já representam 33,7% do mercado de medicamentos no País, pelo critério de unidades produzidas”, afirma a executiva. A ProGenéricos informa que hoje mais de 120 laboratórios possuem linhas dedicadas à produção de genéricos no Brasil. São mais de 3.780 registros de medicamentos, 580 princípios ativos, em 21,7 mil apresentações, cobrindo praticamente 95% das doenças prevalentes.

Para 2019, a entidade projeta um crescimento de venda dos genéricos acima de dois dígitos, mantendo os indicadores de performance do ano anterior. Porém, um dos grandes entraves que barram o lançamento de novos produtos é a lentidão na aprovação das patentes. “O que precisamos é trazer ao mercado mais moléculas e para isso é necessário que o Inpi seja mais ágil, que não demore de 13 a 14 anos para analisar um pedido de patente”, ressalta Telma.

Os dez medicamentos genéricos mais vendidos em 2018

Princípio Ativo
Losartana potássica
Hidroclorotiazida
Sildenafila citrato
Atenolol
Dipirona sódica
Enalapril maleato
Metformina cloridrato
Nimesulida
Sinvastatina
Captopril

Ampliação do acesso

A maior conquista da instituição da lei dos genéricos foi a ampliação do acesso aos medicamentos, principalmente no caso de substâncias destinadas a tratamentos de doenças crônicas, que exigem o uso contínuo pelos pacientes. O consumo de medicamentos para controle do colesterol, por exemplo, cresceu mais de 2.320% desde a implantação da lei. Já o de anti-hipertensivos, voltados para o controle da pressão arterial, aumentou 743%, e os remédios para o tratamento de diabetes registraram expansão de mais de 1368%. A categoria representa 52% das vendas de medicamentos para doenças crônicas no país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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